De acordo com o Instituto Robert Koch (RKI), foram identificados, nas últimas 24 horas, 1.916 novos casos de covid-19, para um total de 267.773 desde o início da pandemia.
Em declarações à Agência de Notícias Alemã (DPA), Christian Drosten comparou os valores verificados com os de países como Espanha e França, destacando que a Alemanha “não deve fingir que a situação se está a desenvolver de uma forma muito diferente” no país.
O virologista reconhece que “existem alguns detalhes que podem ser diferentes do sul da Europa”, dando o exemplo das “famílias mais pequenas” na Alemanha, ressalvando, ainda assim, que as formas de atuar em relação ao vírus não divergem muito.
“É por isso que temos de ter muito cuidado e observar de perto o que acontece”, frisou, indicando que o ritmo de realização de testes na Alemanha não poderá continuar tão alto como durante os meses de verão. “É uma frequência que não podemos continuar a suportar”, declarou.
A Alemanha contabiliza nesta altura um total de 238.700 casos considerados curados e 9.378 vítimas mortais desde o início da pandemia de covid-19, mais sete em relação ao dia anterior.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 946.727 mortos e mais de 30,2 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.894 pessoas dos 67.176 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
C/Lusa