Em comparação com os dados fornecidos no fim de semana, que deram conta de 1.071 novos contágios no país (o valor mais elevado desde maio), os números de hoje representam um decréscimo, mas o Ministério da Saúde italiano também anunciou que foram realizados muito menos testes de diagnóstico (45.914 contra a média da semana passada que rondava os cerca de 70 mil testes).
Em termos totais, e desde o início da crise pandémica no país, em 21 de fevereiro, Itália contabiliza 260.298 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus e 35.441 vítimas mortais.
Um número que continua a aumentar em Itália é o dos doentes internados, que são neste momento 1.110, mais 70 em comparação com os dados anteriores.
Já o número de pacientes que estão em unidades de cuidados intensivos diminuiu e situa-se agora nos 65, menos quatro pessoas em relação aos dados do dia anterior.
As regiões do país que registaram o maior número de novos casos de infeção são Lazio (146), Emilia-Romagna, Campânia, Veneto, todas com 116 novas infeções, e Lombardia (110).
Mas também há três regiões que não detetaram novos contágios: Valle de Aosta, Molise e Basilicata.
O Governo italiano está a tentar reduzir e travar os focos de infeção que têm sido verificados em diferentes zonas do país, sendo que a grande parte está a ser identificado como casos importados.
As autoridades continuam a intensificar os controlos, nomeadamente de pessoas que chegam de países classificados como "de risco", como é o caso de Espanha, Grécia, Malta e Croácia, territórios que são destino de férias de muitos italianos.
Por exemplo, a região de Lazio (centro), onde fica a capital do país, Roma, informou hoje que dos 146 novos casos positivos, 57% são residentes que regressaram de férias e que 59 estiveram a passar alguns dias na ilha da Sardenha.
A maioria dos novos infetados são jovens que estão assintomáticos, segundo as fontes sanitárias regionais.
Um dos países europeus mais afetados pela atual pandemia, a Itália iniciou, em maio, um plano faseado de desconfinamento da população e uma retoma gradual da atividade económica, após mais de dois meses de confinamento.
A pandemia da doença covid-19 já provocou pelo menos 809 mil mortos e infetou mais de 23,4 milhões de pessoas em todo o mundo, desde dezembro, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
C/Lusa