Com estes novos óbitos, o país totaliza 35.097 vítimas mortais desde o início da crise sanitária no país, em 21 de fevereiro, quando foi detetado o primeiro caso local da doença Covid-19, indicaram as autoridades italianas.
As mesmas fontes destacaram igualmente que na região da Lombardia (norte), que continua a ser a zona do território italiano mais afetada, não foi verificado nenhum óbito associado à Covid-19 nas últimas 24 horas.
No que diz respeito aos casos de infeção, e também desde o início da pandemia, Itália contabiliza, até à data, 245.338 pessoas que ficaram infetadas com o novo Coronavírus.
O registo de 252 novos contágios está em linha com os dados verificados nas últimas semanas, durante as quais a curva epidemiológica em Itália tem apresentado variações muito leves.
No entanto, este número interrompe a tendência de crescimento que tem sido verificada desde a passada terça-feira e que atingiu, na quinta-feira, os 306 novos casos.
Atualmente, existem no país 12.301 casos ativos de infeção, menos 103 face ao dia anterior, dos quais a grande maioria (11.542) são doentes que estão isolados nas respetivas casas com sintomas leves ou que estão assintomáticos.
Um número total de 713 doentes está hospitalizado com diversos sintomas, incluindo 46 pessoas que se encontram em unidades de cuidados intensivos (menos três em comparação com os números de quinta-feira).
Na região de Lazio (centro), onde fica a capital Roma, as atenções continuam concentradas no foco de infeção que foi diagnosticado junto da comunidade bengali (Bangladesh).
Nas últimas horas foram diagnosticados nesta região 18 novos casos positivos, dos quais 13 são casos importados (pessoas que chegaram ao território italiano procedentes de outros países), incluindo nove pessoas que vieram do Bangladesh.
Para tentar travar eventuais casos importados, o Governo italiano continua a adicionar países à lista de zonas consideradas como de “alto risco”.
Até agora, a Itália imponha restrições à chegada a pessoas que tivessem estado nos últimos 14 dias na Sérvia, Montenegro, Kosovo, Brasil, Chile, Panamá, Peru, República Dominicana, Arménia, Bahrein, Bangladesh, Bósnia-Herzegovina, Kuwait, Macedónia do Norte, Moldávia e Omã.
Agora adicionou à lista a Roménia e a Bulgária, os primeiros países da União Europeia (UE) mas que não integram o espaço Schengen (espaço europeu de livre circulação).
O ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, decidiu impor uma quarentena para as pessoas que tenham estado nas últimas duas semanas nestes dois países europeus, medida que já era aplicada aos Estados que não pertencem à UE.
“O vírus não foi derrotado e continua a circular. É necessária a máxima cautela", afirmou o ministro, num comunicado.
Um dos países europeus mais afetados pela atual pandemia, a Itália iniciou, em maio, um plano faseado de desconfinamento da população e uma retoma gradual da atividade económica, após mais de dois meses de confinamento.