As 229 novas infeções contabilizadas nas últimas 24 horas representam o maior aumento dos últimos cinco dias.
Atualmente, existem no país 13.459 pessoas infetadas com covid-19, embora a grande maioria permaneça isolada nos domicílios com sintomas leves ou sem sintomas.
Menos de mil estão nos hospitais: 871 pessoas estão internadas com vários sintomas, enquanto apenas 69 requerem cuidados intensivos, menos dois do que na quarta-feira.
A região mais afetada continua a ser a Lombardia, no norte, epicentro da pandemia no país, onde se registam 119 dos novos casos reportados hoje e cinco falecidos.
Em Roma, por exemplo, estão a ser feitos testes à comunidade bengali depois de se terem detetado vários casos positivos em voos desde o Bangladesh, sendo que o Governo italiano bloqueou as chegadas desse país.
Na região de Lácio, da qual faz parte a capital Roma, foram detetados 28 casos nas últimas 24 horas, dos quais 22 são importados: 18 desde o Bangladesh, um das ilhas Canárias e outro do Brasil.
Deste modo, Itália está também a tentar salvar a temporada turística de verão, um setor duramente afetado pela crise do coronavírus.
No mês passado de junho, perderam-se 110.000 empregos temporários como resultado da pandemia, segundo dados da associação italiana de hoteleiros Federalberghi.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 549 mil mortos e infetou mais de 12 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
C/Lusa