“Já sabemos que o início é em 04 [de junho]. Não sabemos é do calendário. Quem joga a 04, quem joga a 05… Acho que é uma coisa que já devia estar definida, só faltando encaixar os estádios onde seria jogado, e isso dificulta muito o trabalho das equipas técnicas, além da logística, dos transportes, dos hotéis”, defendeu, em declarações à RTP-Madeira.
As palavras aconteceram no Estádio do Marítimo, que recebeu hoje uma vistoria da Autoridade de Saúde Pública, da qual recebeu nota positiva, para o retorno do campeonato, que esteve suspenso, devido à pandemia de Covid-19.
“O senhor presidente está de parabéns pela instalação que tem aqui, que é extraordinária. Está tudo funcional e pronto para começar”, elogiou Maurício Melim.
O Marítimo já havia anunciado que iria receber os cinco jogos que tem como visitado até o resto do campeonato (Vitória de Setúbal, Gil Vicente, Benfica, Rio Ave e Famalicão) no seu recinto, um desfecho que era inevitável, de acordo com Carlos Pereira.
“Para mim, seria a maior deceção que apanhava se o Marítimo não pudesse jogar em casa ao longo destes 35 anos e, com todo o trabalho, o sacrifício, o empenho e o custo que esta infraestrutura tinha, não poder jogar nesta casa, acho que não havia mais nenhuma casa em que se pudesse jogar”, disse o líder do clube ‘verde rubro’.
As equipas que se vão deslocar à Madeira para defrontar o Marítimo irão fazê-lo de ‘charter’ e juntamente com as equipas de arbitragem, o que não recebe qualquer crítica da parte do presidente maritimista.
“A dignidade dos árbitros, a verdade desportiva não pode ser posta em causa por uma viagem, porque, senão, colocaríamos tudo em causa”, comentou.
O Marítimo arranca para as 10 jornadas finais no 15.º lugar, com 24 pontos, e registava três derrotas consecutivas antes da suspensão da prova.