Face ao anúncio do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, permitindo o regresso do automobilismo e do Karting, a FPAK de imediato convocou uma reunião com os clubes para o inicio da próxima semana para delinear a estratégia a adotar neste regresso da prática desportiva.
A Federação através do seu diretor, Dr. Pedro Araújo, e os clubes vão dialogar no sentido de saber quais as datas em que se pode encaixar as provas, se é ou não possível fazer todos os ralis e rampas.
Sabendo-se que as Câmaras Municipais são parceiras fundamentais na realização dos evento, será necessário apurar quais as autarquias que mantêm o interesse e o apoio aos eventos.
As organizações vão ter também que ter planos de contingência, planificar como vão realizar as provas face a este cenário de Covid-19, sendo certo que as Super Especiais à noite estão fora de hipóteses devido a grande concentração de público, o que não é o recomendado por estes dias.
O distanciamento social é palavra de ordem e além das organizações, os adeptos têm de ter essa consciência, até porque o risco de propagação da doença continua.
A FPAK já fez saber, através de comunicado, que até 31 de maio não há competição. A federação está preocupada com a modalidade e seus praticantes mas também com a saúde pública.
Portanto em teoria, junho será o mês de regresso sabendo que o Rali de São Vicente já tinha sido reagendado para o último fim de semana de junho.
No início de Março, aquando da reunião entre FPAK, AMAK e clubes, houve uma recalendarização, essas datas servem de ponto partida para novo reagendamento para as provas que deveriam ter acontecido e acabaram por não se realizar.
Em análise também vão estar as provas de Todo Terreno, o Super Trial de São Vicente, está agendado para 22 e 23 de agosto. O calendário é composto por quatro eventos, a primeira prova, a da Calheta, foi anulada.
Quanto ao Karting, a Associação de Karting da Madeira vai também conversar com os seus associados, no entanto o plano é de um regresso com muitas cautelas devido ao Covid-19 e de forma faseada.
Numa primeira fase os treinos, reservando a manhã de sábado na pista de Karting do Faial para uma categoria, à tarde para outra. No domingo de manhã outra categoria e à tarde entram na pista os pilotos de outra categoria.
Assim evitam a concentração de pilotos, pais e mecânicos nas imediações da pista.
Quanto ao campeonato não deve acontecer, até porque a conjuntura social não é muito favorável neste momento com a quebra nos rendimentos das famílias e patrocinadores.
Assim o plano será fazer três troféus, três eventos para de alguma forma manter a atividade do karting, um trofeu de verão, outro no outono e um troféu de inverno.
Estas são algumas das ideias que a Associação de Karting da Madeira vai comunicar e discutir com os praticantes.