O parlamento aprovou hoje por unanimidade um voto de pesar pela morte de Paquete de Oliveira, dia 11, enaltecendo a grande diversidade da vida do sociólogo, que lembrou como defensor das liberdades na Madeira, onde nasceu.
Expressando "profunda tristeza" pela morte de Paquete de Oliveira, a Assembleia da República destacou a "grande diversidade" da vida do sociólogo, que exerceu o sacerdócio, a carreira de jornalista e, mais tarde, a carreira de docente universitário.
"Na Madeira, onde nasceu, distinguiu-se pela defesa das liberdades ainda durante a ditadura, quer no seio da Igreja, quer no jornalismo", refere o voto de pesar, aprovado por unanimidade.
Paquete de Oliveira, de 79 anos, morreu no Hospital da Luz, em Lisboa, onde se encontrava internado há dois dias.
Natural do Funchal, Paquete de Oliveira era professor emérito do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, do qual se jubilara em 2006.
Doutorado em 1989, em Sociologia da Cultura e da Comunicação, através do ISCTE pela Universidade Técnica de Lisboa, entre outras funções, foi provedor do telespetador na RTP.
Atualmente, Paquete de Oliveira era o provedor do leitor do jornal Público.