João rodrigues partiu da Madeira, mais concretamente do Caniçal, pelas 10:00, fazendo a ligação ao Porto Santo em cerca de 03:30 horas e o regresso, que acabou por ser mais rápido, em 01:20 horas, num total de 80 milhas, acompanhado pelo açoriano Mário Medeiros, que percorreu 90 milhas.
O dia da travessia, na segunda-feira, inicialmente apontado como possível para a realização da travessia, iria servir apenas de teste para "simular o processo", pois o mar não apresentava as condições ideais para a prancha, como João Rodrigues referiu na sua página oficial na rede social Facebook.
"Hoje, que era o dia previsto, achámos melhor testar isto tudo. Só que, umas milhas depois, estávamos confortáveis e fomos. À chegada do Porto Santo ficámos sem vento e chegámos a ficar parados. Demorámos imenso tempo a lá chegar. Para cá, foi rápido", resumiu.
O atleta português com mais presenças nos Jogos Olímpicos (sete) não considerou cansativo o trajeto e apontou a organização e a "incógnita" das condições para poder velejar como os aspetos mais complicados.
"Os últimos dois dias foram muito difíceis de gerir. Acho que não me sentia assim tão nervoso nem nos Jogos Olímpicos", comentou.
João Rodrigues garantiu ainda que não teria conseguido fazer a travessia em ‘windsurf’ convencional, considerando que seria uma "violência indescritível".
C/Lusa