A reunião nos Barbados com "representantes do regime usurpador" deverá servir para "estabelecer uma negociação para uma saída da ditadura", declarou em comunicado Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela e como tal reconhecido por meia centena de países, incluindo Portugal.
As novas conversações, as terceiras desde maio, visam três objetivos: a saída de Nicolás Maduro da Presidência, que ocupa desde 2013, um "Governo de transição" e "eleições livres com observadores internacionais".
As duas primeiras rondas de conversações realizaram-se em maio em Oslo, na Noruega, entre delegados da oposição e do Governo de Maduro, mas sem resultados práticos.
Nicolás Maduro tem afirmado que o diálogo continua com a oposição em prol da "paz na Venezuela".
Juan Guaidó, que preside ao parlamento, controlado pela oposição ao regime de Maduro, anunciou igualmente no comunicado um novo encontro em Caracas com o representante da União Europeia para a Venezuela, o uruguaio Enrique Iglesias.
Guaidó, que conta com o apoio da administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, tenta desde janeiro tirar Nicolás Maduro da Presidência venezuelana, considerando-o um "ditador e usurpador" do poder devido a uma eleição "fraudulenta", em 2018.
Lusa