Petit fez uma mudança tática no Marítimo, na estreia de Douglas Grolli, ao alterar o 4x4x2, colocando Joel sozinho na frente de ataque, apoiado por Edgar Costa, Ricardo Valente e Correa, enquanto Augusto Inácio manteve o esquema de três defesas centrais e dois laterais projetados.
A formação da casa procurou explorar a velocidade dos seus extremos com passes em profundidade. Já o Aves aproximava-se da baliza maritimista através de lances de bola parada, com Jorge Felipe a cabecear para as mãos de Charles por duas vezes (08 e 17 minutos).
O marcador foi inaugurado à passagem do minuto 20, num mau passe de Zainadine, intercetado por Luquinhas, que, após combinar com Derley, assistiu Mama Baldé para o sexto golo no campeonato do jogador luso-guineense.
O Desportivo das Aves controlava a vantagem e a partida, perante um Marítimo a exibir falta de criatividade e Petit alterou a equipa aos 35 minutos, juntando Rodrigo Pinho a Joel e a voltar ao 4x4x2, mas o melhor que conseguiu antes do intervalo foi um remate cruzado do avançado brasileiro, sem perigo à baliza avense.
O segundo tempo trouxe o Marítimo a subir ainda mais as linhas e com Petit a reforçar o ataque, promovendo mais uma estreia, a de Ruan Teles.
Acabou, no entanto, por ser o conjunto visitante a ser mais perigoso, com contra-ataques a explorar as costas da defesa insular, nos quais Mama Baldé e Luquinhas estiveram perto do golo, aos 61 e 64 minutos, respetivamente.
Mesmo com o setor mais adiantado cheio de opções, a falta de ideias do Marítimo na frente foi evidente, em que ficou provada a razão pela qual os ‘verde rubros’ são o pior ataque do campeonato, a par do Feirense, com apenas 12 golos marcados.
O melhor que conseguiram até final foi um remate de meia distância de Fábio China, aos 80 minutos, às malhas laterais, e um cabeceamento de Joel já no quinto minuto de compensação, que saiu ao lado da baliza de Beunardeau.
C/ LUSA