O técnico dos insulares acredita que a equipa já ultrapassou a fase menos boa no campeonato e espera agora que os seus jogadores correspondam às expectativas nos jogos na Choupana.
“As nossas exibições têm sido muito boas nos últimos jogos, em que conseguimos bons resultados, em casa e fora também, mas temos a noção das dificuldades que o Boavista nos vai criar e, depois de ver o jogo que fez frente o líder FC Porto (derrota por 1-0), na jornada anterior, esperamos ainda mais dificuldades”, disse Costinha, em conferência de imprensa.
Para Costinha, o estigma criado em torno dos jogos em casa, está ultrapassado, após o triunfo (1-0) frente ao rival Marítimo, na 10.ª ronda.
“É verdade que os resultados em casa não têm sido os melhores. As equipas que vêm à Choupana jogar, fecham-se muito, e nós procuramos sempre assumir o jogo, mas temos uma equipa muito jovem e, quando as coisas não correm bem, apresentamos muita ansiedade, que também vem dos adeptos. Cabe-nos a nós saber conviver com isso e temos de crescer, evitando que tal aconteça, crescendo com a experiência que por vezes nos falta", observou.
De acordo com o treinador dos ‘alvinegros’, a equipa terá que “pensar em si própria e em dar continuidade aos bons resultados que vem conseguindo nos últimos jogos.
“Vamos agora encontrar um Boavista que tem uma equipa muito agressiva, muito competitiva e tem bons jogadores, com uma grande qualidade técnica. Para além disso, é a equipa com mais cartões amarelos e a mais faltosa do campeonato, cabendo-nos encontrar as soluções para que o nosso futebol flua”, explicou.
Costinha prevê um “jogo extremamente difícil”, no qual o Nacional vai querer “mostrar” aos seus adeptos que também sabe ganhar em casa, “como aconteceu no último jogo disputado na Choupana”.
“Por isso, queremos conquistar os três pontos, para dar essa alegria aos nossos adeptos", afirmou com convicção.
Relativamente ao facto de o clube estar a preparar um programa festivo, à razão das celebrações do 108.º aniversário, no sábado, Costinha disse que os jogadores têm apenas de pensar no jogo.
“Estamos muito satisfeitos com o facto de o Nacional completar 108 anos de existência, mas a equipa tem que passar ao lado dos festejos, porque quero os meus jogadores concentrados no jogo com o Boavista e, para nós, as festas só as fazemos no final da época”, adiantou.
O Nacional, 12.º classificado, com 12 pontos, recebe no domingo (15:00) o Boavista, 16.º colocado, com nove, em jogo da 12.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
LUSA