O tento que ditou o resultado final em Moreira de Cónegos demorou seis minutos a ser fabricado, uma vez que o passe foi de Pedro Nuno e a assinatura de Arsénio, ambos entrados aos 69 minutos para marcar aos 75.
Com este resultado, o Moreirense subiu ao 12.º lugar, com os mesmos 10 pontos de Portimonense, Belenenses e Marítimo, que somou a terceira derrota consecutiva na prova, sexto jogo sem vencer e ocupa o 11.º posto.
O jogo foi equilibrado entre duas equipas que arriscavam e tentavam o golo, mas sem muita técnica nem arte, notando-se, na primeira parte, um ligeiro ascendente para o conjunto insular que dispôs das melhores oportunidades.
Aos 18 minutos, um remate em arco de Rodrigo Pinho obrigou Jhonatan a uma grande defesa, seguiram-se tentativas para os vimaranenses, como um remate para fora de Chiquinho (19 minutos) ou um por cima de João Aurélio (20), mas o Marítimo mostrava mais clarividência e por pouco, muito pouco, não conseguiu ir para o intervalo em vantagem.
Danny acertou no poste dos minhotos aos 26 minutos e, quatro minutos depois, aos 30 Vukovic passou a Rodrigo Pinho que chegou a colocar a bola no fundo das redes e a gerar uma explosão de festejos no banco madeirense, mas, quando o Moreirense se preparava para fazer o pontapé de saída no meio-campo, o árbitro anulou o golo por fora de jogo.
A segunda parte teve um arranque intenso e aguerrido, mantendo-se a ausência de futebol bonito e prevalecendo a objetividade. Do lado dos minhotos Heriberto rematou forte aos 48 minutos para Amir ‘salvar’ mesmo em cima da linha da baliza. Os madeirenses responderam com Bebeto a passar a Barreira que, isolado, perdeu a bola e falhou um golo certo (51).
Nenê tentou desfazer o empate, mas rematou ao lado da baliza, a meia hora do fim, e, pouco depois, foi Rodrigo Pinho que não acertou na baliza, num cabeceamento.
O Moreirense acabaria por ser mais feliz ao conseguir o golo, muito graças à distração da defesa dos visitantes que perderam a bola no lado esquerdo do Marítimo para Chiquinho, que tocou para Pedro Nuno servir Arsénio, que só teve de encostar para a baliza.
Até ao final da partida, a equipa de Cláudio Braga exerceu muita pressão, mas os pupilos de Ivo Vieira estiveram atentos e seguros na defesa da margem mínima.
LUSA