“Ao fim de quatro anos de mandato, o executivo de Carlos Moedas (PSD) deixa uma cidade mais suja, mais desigual, mais caótica, mais difícil de viver. Com Carlos Moedas há propaganda, mas não há substância. Há imagem, mas não ação”, afirmou Alexandra Leitão.
A socialista falava no âmbito da formalização do acordo de coligação em Lisboa entre PS, Livre, BE e PAN para as eleições autárquicas de 12 de outubro, num evento no Miradouro de São Pedro de Alcântara, com a presença dos líderes nacionais dos quatro partidos.
O acordo de coligação “Viver Lisboa” (inicialmente anunciada como “Lisboa Decidida”) foi assinado por Alexandra Leitão pelo PS, Carlos Teixeira pelo Livre, Carolina Serrão pelo BE e António Morgado Valente pelo PAN.
Na sua intervenção, a socialista respondeu ao discurso do social-democrata Carlos Moedas na apresentação da sua candidatura em coligação entre PSD, CDS-PP e IL, em que disse que a escolha em Lisboa seria entre a moderação e o radicalismo do PS.
“Radical é não ter uma política de habitação. (…) Radical é abandonar o espaço público ao lixo, à degradação e ao desleixo. Radical é falar de segurança, mas não ter iluminação pública suficiente, não instalar câmaras de videovigilância e ter uma polícia municipal com um número de agentes em mínimos históricos”, expôs Alexandra Leitão.
A cabeça de lista desta coligação de partidos de esquerda reforçou: “É contra esse radicalismo, disfarçado de moderação, que esta coligação se levanta”.