A informação do ISSM surge na sequência das críticas feitas hoje pelo grupo parlamentar do Juntos Pelo Povo (JPP), que, numa iniciativa partidária, censurou os atrasos na atribuição destes abonos, referindo que é sensivelmente de um ano.
No documento divulgado, a presidente do conselho diretivo do instituto, tutelado pela secretaria da Inclusão e Assuntos Sociais madeirense, esclarece que, este ano, “o tempo médio de resposta aos pedidos é de quatro meses e 18 dias no que se refere ao Abono de Família Pré-Natal”.
No que diz respeito ao Abono de Família para crianças e jovens o período é de “quatro meses e 27 dias”, acrescenta Augusta Aguiar.
Também refere que estes são os dados, à data de hoje, retirados do Sistema de Estatísticas da Segurança Social sobre a “evolução dos tempos médios entre a entrada do último documento obrigatório e o deferimento dos requerimentos” dos abonos.
Ainda complementa que estão em fase de análise “entrados no mês de maio deste ano” e que em julho “foram registados e deferidos 993 requerimentos”, sendo 428 de Abono de Família Pré-Natal, 437 de Abono de Família e 128 Bonificação por Deficiência.
Augusta Aguiar sustenta que, “muitas vezes, os processos estão parados por motivos alheios" ao Instituto de Segurança Social da Madeira.
A responsável aponta que na maioria dos casos os atrasos estão relacionados com o “facto de os cidadãos requerentes não terem juntado aos requerimentos toda a documentação necessária”.
No mesmo esclarecimento, reitera que o instituto “se encontra seriamente empenhado em resolver os atrasos existentes nas prestações em apreço, tendo para o efeito reforçado os recursos humanos necessários”.
Augusta Aguiar adianta estar previsto, “ainda este ano, um novo reforço de recursos humanos nesta área".
LUSA