Esta medida surge como "forma de protesto pela forma como está a ser conduzido o vergonhoso processo disciplinar que envolve o Santa Clara", revelou o clube no comunicado.
O clube madeirense, que terminou a última edição da II Liga no 17.º lugar, descendo de divisão, formalizou um protesto junto do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol contra o Santa Clara, por o clube açoriano, que subiu à I Liga, não ter utilizado pelo menos dois jogadores com idade inferior a 23 anos em três jogos da prova, frente ao União da Madeira, Gil Vicente e Varzim, além de ter indicado na ficha de jogo um treinador que acabou por não se sentar no banco de suplentes, no caso Luís Pires.
Luís Pires é coordenador de formação do clube açoriano e foi indicado por o técnico principal, Carlos Pinto, não estar oficialmente inscrito por apenas ter o segundo nível de formação de treinadores.
Os madeirenses provaram que o Santa Clara tinha apenas um jogador sub-23 na ficha de jogo na partida contra o União da Madeira, em 18 de fevereiro, que a equipa açoriana venceu por 1-0, e que, por isso, tinha de ser subtraído um atleta do boletim de jogo, o que não se verificou.
Com base neste procedimento, o União exigia que o Santa Clara fosse punido com a sanção de derrota e de subtração de pontos, como previsto no artigo 78.º do regulamento disciplinar da Liga, que aborda a inclusão irregular de jogadores, sustentado também no artigo 77.º A, do regulamento de competições, que define a inclusão de jogadores de ficha de jogo.
Contudo, a Comissão de Instrutores da Liga (CI) popôs como penalização ao clube açoriano uma multa. Caberá ao Conselho de Disciplina da Federação a decisão final.
C/ LUSA