A transladação para Díli é necessária para que se possa realizar uma autópsia, antes do corpo ser levado para Portugal, confirmou a Lusa junto de fontes da administração regional, da polícia e dos serviços consulares da Embaixada de Portugal em Díli.
Fonte da administração da Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA) adiantou à Lusa que o cidadão português foi encontrado morto, na casa onde residia em Pante Macassar, no enclave de Oecusse-Ambeno, no sábado.
Natural da Madeira, casado, o homem estava a trabalhar há vários anos para uma empresa portuguesa que está envolvida em projetos nesta região timorense.
Fonte policial disse à Lusa que os primeiros sinais apontam a que tenha sido um caso de morte natural.
O cônsul de Portugal em Díli, Paulo Maia e Silva, disse à Lusa que já esteve em diálogo com as autoridades timorenses para avançar "o mais rapidamente possível" com a transladação do corpo para Díli.
"O facto da administração pública não estar a funcionar em pleno [devido às eleições do fim de semana] e de o cidadão ter falecido em Oecusse tornam o caso mais complicado. Mas estamos a tentar resolver as questões o mais rapidamente possível para que o corpo possa ser transladado para Portugal", considerou.
LUSA