A partir de 4 de junho o Porto Santo corria o risco de não ter ligações aéreas com a Madeira.
O concurso público foi contestado pela Aero Vip e coloca em causa a escolha da companhia espanhola Binter.
No site da empresa portuguesa consta um comunicado onde se pode deduzir o desagrado da Sevenair, a empresa detentora da marca Aero VIP. “A Sevenair partiu‚ por isso‚ para este concurso‚ na qualidade de operador aéreo profundamente familiarizado com a operação logística e de transporte aéreo. Em toda a duração de tempo da concessão não existiu um único incidente que possa ser apontado.” Pode ler-se no comunicado onde é dito ainda que “encarámos… este procedimento concursal como uma oportunidade clara de apresentar a melhor proposta. Estamos convictos de que o fizemos. A notificação ontem remetida informa que a Sevenair tem cinco dias para se pronunciar. Fá-lo-emos‚ seguramente‚ em tempo útil‚ em defesa da nossa proposta‚ das regras do Caderno de Encargos‚ do serviço e do erário públicos.”, refere a Sevenair.
Assim os prazos de contestação e resposta impedem a entrada em funcionamento do vencedor do concurso em menos de um mês. Por essa razão, o Governo da República pediu à Aero Vip para continuar na linha durante os meses de verão.
A empresa ainda não respondeu ao pedido e só na próxima semana é que deve anunciar se vai continuar a realizar as viagens entre o Porto Santo e a Madeira.