"Estamos a atravessar um ciclo de recuperação económica em todas as áreas e o que nós temos feito é tentar que esse ciclo tenha repercussão nos rendimentos e salários", afirmou Miguel Albuquerque.
O presidente do Governo Regional da Madeira falava à margem da tradicional "Procissão do Voto" ao apóstolo São Tiago Menor, padroeiro da cidade e da diocese do Funchal, entre a Capela do Corpo Santo e a igreja do Socorro, na freguesia de Santa Maria Maior, a qual reuniu as principais autoridades civis, militares, religiosas e autárquicas da região.
Esta tradição remonta ao século XVI e invoca a proteção da cidade a São Tiago Menor aquando do ciclo da peste no Funchal (1521, 1523 e 1538), no século XVI, que dizimou centenas de madeirenses.
No Dia do Trabalhador, Miguel Albuquerque lembrou os acordos coletivos de trabalho para os enfermeiros [que restabeleceu como período normal de trabalho as 35 horas semanais] e para a hotelaria que consagrou aumento salarial de 4%.
"Hoje é fundamental que as remunerações acompanhem o ciclo de crescimento da nossa economia em todas as áreas", defendeu.
Lembrou ainda que a atual taxa de desemprego se situa nos 8,9% quando, na altura em que tomou posse do XII Governo Regional em 2015, se situava em 15,8%.
Instado a comentar sobre a decisão da companhia aérea Sevenair ter requerido na segunda-feira a exclusão da concorrente Binter, que está à frente no concurso para a concessão da ligação aérea entre Funchal e Porto Santo, por "infração ao clausulado do caderno de encargos", o presidente do Governo Regional escusou-se a pronunciar "enquanto não sair o relatório".
LUSA