“Tenho mesmo sentimento que tinha no Europeu [de 2016]. Portugal entra como ‘outsider’, e depois no decorrer do campeonato do mundo é que se vê quem são os candidatos a ganhar”, afirmou.
Leonardo Jardim falava em Lisboa, depois de ter sido premiado na 3.ª Gala Quinas de Ouro, organizada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), pela Associação Nacional dos Treinadores de Futebol (ANTF) e pelo Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF).
O técnico, que passou por Nacional, Sporting de Braga e Sporting, entre outros, comentou o clima de crispação que se tem vivido em Portugal, considerando que “as polémicas fazem parte da tradição portuguesa, porque há muitos apaixonados pelo futebol”.
“Mas acho que o campeonato está mais equilibrado do que no ano anterior. As três equipas [Benfica, FC Porto e Sporting] têm possibilidade de lutar por algo. E isso é o mais importante, falar do que realmente importa, que é o futebol, os seus jogadores e o público”, sublinhou.
Sobre o seu futuro, Leonardo Jardim disse que se vê a continuar no Mónaco, lembrando que tem mais dois anos de contrato, apesar de esta época não estar a correr como a anterior, em que levou a equipa do principado ao título de campeão francês, após um interregno de 17 anos, e às meias-finais da Liga dos Campeões.
O técnico disse ainda que foi muito gratificante a conquista do Euro2016 em França, num país em que há muitos emigrantes portugueses, e a vitória no campeonato francês na época passada com uma equipa que, além do técnico, contava com os jogadores lusos João Moutinho e Bernardo Silva, agora no Manchester City.
“Acho que é importante para o nosso país, que é um país de futebol e que tem mostrado todos os anos que está num patamar de excelência em relação a técnicos, jogadores, árbitros e dirigentes”, completou.
LUSA