A urna com o corpo do cantor encontra-se na Capela da Nossa Senhora do Carmo da basílica e será levada para a nave central da basílica, onde às 14:30, é celebrada missa, que é aberta ao público.
No claustro da Basílica da Estrela estão disponíveis vários livros de condolências e coroas de flores, entre elas, uma do Governo português, outra do Sport Lisboa e Benfica, e de vários fãs.
Cerca das 13:15, o trânsito na praça da Estrela circulava sem constrangimentos.
Após a celebração eucarística, realiza-se o funeral para o Cemitério dos Prazeres, num percurso de cerca de vinte minutos.
Várias pessoas lamentam a morte do cantor e referem a ligação das suas canções à sua vida pessoal.
Marco Paulo, 79 anos, morreu na madrugada da passada quinta-feira, na sua residência no concelho de Sintra, nos arredores de Lisboa, tendo protagonizado uma carreira de mais de 50 anos, marcada por êxitos como “Ninguém, Ninguém”, “Eu Tenho Dois Amores” ou “Maravilhoso Coração”, entre outros.
Natural de Mourão, no distrito de Évora, Marco Paulo era o nome artístico de João Simão da Silva.
Na passada sexta-feira, o parlamento aprovou, por unanimidade, um voto de pesar apresentado pelo presidente da Assembleia da República pela morte do cantor.
No voto assinado por José Pedro Aguiar-Branco, refere-se que Marco Paulo “viveu uma carreira artística longa e frutuosa, com mais de cinco décadas e 70 álbuns lançados”. Salientando-se ainda que se tornou “um dos nomes cimeiros do cançonetismo português”.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o cantor com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique, em maio de 2022.
Lusa