"É uma solução que nos agrada e o principal objetivo, que é garantir o acesso da população mais idosa ao serviço de vales e pensões, foi assegurado", disse à agência Lusa Carlos Teles, após uma reunião com a administração dos CTT/Madeira.
Os postos serão instalados no edifício da Junta de Freguesia e num espaço comercial no sítio do Loreto, na zona alta daquela localidade, e serão operados por dois funcionários – um da autarquia local, outro da empresa privada – que, entretanto, vão receber formação para o efeito.
"O único serviço que estes postos não vão prestar é o reembolso do subsídio de mobilidade", explicou Carlos Teles.
Com o encerramento do balcão na freguesia do Arco da Calheta, o concelho, localizado na zona oeste da Madeira, passa a dispor apenas de uma loja, na sede do município.
Os CTT confirmaram a 02 de janeiro o fecho de 22 lojas no âmbito do plano de reestruturação, que, segundo a Comissão de Trabalhadores dos Correios de Portugal, vai afetar 53 postos de trabalho.
A empresa referiu que o encerramento de 22 lojas situadas de norte a sul do país e nas ilhas "não coloca em causa o serviço de proximidade às populações e aos clientes, uma vez que existem outros pontos de acesso nas zonas respetivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente".
Em causa estão os seguintes balcões: Junqueira (concelho de Lisboa), Avenida (Loulé), Universidade (Aveiro), Termas de São Vicente (Penafiel), Socorro (Lisboa), Riba de Ave (Vila Nova de Famalicão), Paços de Brandão (Santa Maria da Feira), Lavradio (Barreiro), Galiza (Porto), Freamunde (Paços de Ferreira), Filipa de Lencastre (Sintra), Olaias (Lisboa), Camarate (Loures), Calheta (Ponta Delgada), Barrosinhas (Águeda), Asprela (Porto), Areosa (Gondomar), Araucária (Vila Real), Alpiarça, Alferrarede (Abrantes), Aldeia de Paio Pires (Seixal) e Arco da Calheta (Calheta, na Madeira).
A decisão de encerramento motivou já críticas de partidos, autarquias e utentes.