Em declarações após a reunião semanal da Câmara funchalense (PSD/CDS-PP), Cristina Pedra referiu que a Frente Mar Funchal – empresa municipal responsável pela gestão das praias, complexos balneares e espaços públicos e estacionamentos públicos do concelho – estava numa situação de insolvência quando este executivo municipal tomou posse, em 2021.
“Com uma nova administração, com uma reorganização profunda da empresa municipal, este executivo conseguiu segurar e manter todos os postos de trabalho, alterar e investir nas equipas de fiscalização dos parcómetros e racionalizar todas as despesas que não se justificavam, nomeadamente funcionários que eram pagos e nem apareciam na Frente Mar”, realçou.
Já em 2022 a empresa conseguiu ter lucros de cerca de 100 mil euros, recordou Cristina Pedra, sublinhando que tem sido possível fazer investimentos nos complexos balneares.
“Hoje as famílias dos funcionários têm a segurança do posto de trabalho, que não está em questão, os pagamentos são todos feitos em dia e a horas, a empresa é rentável”, reforçou.
A Câmara do Funchal, a principal da Madeira, rejeitou, por outro lado, uma proposta da coligação Confiança (liderada pelo PS) para a criação de um regulamento de Polícia Municipal.
A presidente da autarquia reiterou que é “frontalmente contra a Polícia Municipal que a Confiança sempre apresentou e continuou a apresentar”, vincando que o seu executivo não quer “funcionários administrativos a serem passados por polícias”.
“Nós queremos uma Polícia Municipal apenas se a Assembleia da República alterar a legislação no sentido de consagrar à Câmara Municipal do Funchal e à Câmara Municipal de Ponta Delgada um estatuto da Policia Municipal próprio, como há para Lisboa e para o Porto”, disse, conforme já havia anunciado na terça-feira.
As duas autarquias decidiram que vão propor alterações à lei para criarem um corpo de Polícia Municipal com meios da PSP, como acontece em Lisboa e no Porto.
Lusa