“A Futebol Clube do Porto, Futebol SAD lamenta profundamente os incidentes ocorridos no passado domingo, no recinto do Estádio Nacional do Jamor, que envolveram adeptos do FC Porto e as forças de segurança”, reagiram os ‘dragões’ – quatro dias após o jogo -, em comunicado publicado no sítio oficial na Internet.
A SAD portuense disse ter iniciado na quarta-feira “as primeiras diligências junto das forças de segurança, a Polícia de Segurança Pública, e da entidade organizadora da final da Taça de Portugal, a Federação Portuguesa de Futebol, no sentido de averiguar os factos que originaram os incidentes e a forma como foram debelados”.
A sociedade manifestou-se “empenhada na defesa da criação de todas as condições para que os seus sócios e adeptos possam assistir a todos os espetáculos desportivos de forma segura” e disponível para “lhes possa prestar a devida defesa”.
No domingo, a PSP anunciou que deteve 11 pessoas durante a operação de segurança da final, todas antes do início do jogo, oito por injúria e ofensas à integridade física dos polícias, uma por posse de estupefacientes, uma por especulação e uma por arremesso de objetos contra a polícia.
De acordo com a PSP, na situação mais problemática, foi necessário efetuar disparos com balas de borracha para intervir numa “desordem entre adeptos do FC Porto”, sendo que parte dos mesmos se virou contra as forças da ordem, “arremessando pedras”, acabando alguns por serem detidos.
O FC Porto conquistou a 20.ª Taça de Portugal em futebol, terceira consecutiva, ao bater na final o Sporting, por 2-1, após prolongamento, em jogo disputado no Estádio Nacional, no Jamor.
Lusa