“210 pessoas que não deram atenção aos avisos, que tentaram avançar em direção à Praça Taksim e atacaram os nossos policias no dia 01 de maio, Dia do Trabalho e da Solidariedade em Istambul, foram detidas”, afirmou o ministro numa mensagem na rede social X.
Anteriormente, as autoridades deram conta que tinham sido detidas 150 pessoas, tendo a policia turca recorrido a gás lacrimogéneo para dispersar um grupo de manifestantes que tentou romper um cordão policial próximo da praça Taksim.
As autoridades pediram aos manifestantes que evitassem qualquer ação que pudesse violar a ordem pública, tendo estes arremessado garrafas de plástico e outros objetos contra as forças de segurança, de acordo com relatos da televisão NTV.
O Governo local proibiu as manifestações do Dia do Trabalhador na zona central de Taksim, no distrito de Saraçhane, bloqueando todos os acessos à praça. No total, está interrompida a circulação em cerca de 70 ruas, bem como na estrada principal.
Cerca de 42.000 polícias foram mobilizados no âmbito de uma operação de segurança maciça uma vez que o 1.º de Maio é um dia que, historicamente, se registam vários distúrbios e protestos.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, dirigiu-se à nação numa mensagem transmitida pela televisão estatal em que enviou “saudações e todo o seu carinho aos trabalhadores turcos”.
O 1.º de maio é um dia importante na história da Turquia. Em 1977, meio milhão de pessoas participaram num protesto que foi duramente reprimido pelas forças de segurança. Segundo os números oficiais, 37 pessoas morreram nesse dia em Taksim, onde se registaram tiroteios e a polícia de choque usou gás lacrimogéneo e canhões de água.
Lusa