O coordenador regional da CDU na Madeira, Edgar Silva, criticou ontem as limitações que o Governo da República impõe aos direitos à mobilidade dos cidadãos relativa às ligações aéreas com o Porto Santo.
No âmbito de uma ação política que os comunistas madeirenses efetuaram a esta ilha do arquipélago da Madeira, apresentaram um “protesto público” por esta situação, apontando que a ilha vive “um tempo de isolamento” porque a TAP “deixou de garantir a ligação direta com Lisboa ao longo da semana” e “passou a existir apenas um voo semanal, ao sábado”.
Ainda mencionou que o avião que assegura a linha Madeira-Porto Sato tem uma capacidade para 19 passageiros e toda esta situação “constitui um bloqueio ao desenvolvimento local e em especial, à economia do turismo no Porto Santo”.
Edgar Silva também censurou o Governo da República pelos “atrasos no lançamento do concurso público para a prestação do serviço aéreo entre o Porto Santo e a Madeira”, argumentando que “adiam soluções quanto à urgência de uma nova política de mobilidade aérea”.
LUSA