“Tenho estado doente, sabia que não seria muito bom hoje. Continuei a lutar, e no ciclismo é o que é. Tenho sintomas de gripe. É frustrante, estava tudo a correr muito bem”, admitiu o ciclista após a 13.ª etapa, a ‘rainha’ desta edição.
No Tourmalet, cortou a meta em 15.º, após passar grande parte da tirada sozinho a perseguir o grupo dos favoritos, seguindo em 10.º na geral, a 8.39 minutos da liderança.
O dinamarquês Jonas Vingegaard, vencedor das últimas duas edições da Volta a França, liderou o ‘tri’ da Jumbo-Visma’, ao cumprir os 134,7 quilómetros entre o Formigal e o Tourmalet em 3:51.10 horas, batendo o norte-americano Sepp Kuss, segundo, por 30 segundos, com o esloveno Primoz Roglic, campeão do Giro, em terceiro a 33.
A nova geral mantém Kuss na frente, agora com 1.37 minutos de vantagem para Roglic, segundo, e 1.44 para Vingegaard. O espanhol Juan Ayuso (UAE Emirates) é quarto, a 2.37.
Almeida perdeu o contacto desde cedo, assim como o belga Remco Evenepoel (Soudal-QuickStep) que, mesmo com a equipa do seu lado, deu um ‘tombo’ para 19.º, vendo esfumar-se as possibilidades de revalidar o título de 2022.
“Não queria deitar tudo a perder, continuei a sofrer tudo o que podia. Deve ter sido o pior dia que já tive numa bicicleta”, concedeu o ciclista luso.
Quinto na edição de 2022, mantém-se no top 10 mas admite que vai “fazer o que puder” tanto por si como para “ajudar o Juan, para lutar pela vitória”.
“Não vamos ficar satisfeitos com ficar em quarto ou terceiro. É tudo ou nada”, atirou, falando da estratégia da equipa.
No sábado, a toada de alta montanha continua na 14.ª etapa, que liga Sauveterre-de-Béar a Larra em 156,2 quilómetros.
Lusa