Várias entidades da Madeira emitiram hoje notas de pesar pela morte do antigo deputado social-democrata no parlamento madeirense e secretário da Economia do Governo Regional João Crisóstomo Aguiar.
Nascido em 1936, natural do concelho de Câmara de Lobos, licenciado em Economia, João Crisóstomo foi deputado na Assembleia Legislativa da Madeira desde a I à VI legislatura entre 1977/78 e até a VI legislatura.
Apenas suspendeu o mandato entre 16 de agosto 1978 e 31 julho de 1979 para desempenhar o cargo de secretário da Economia no II Governo Regional, liderado por Alberto João Jardim.
"O Governo Regional da Madeira e o seu presidente, Miguel Albuquerque, vêm manifestar o mais profundo pesar pelo falecimento, hoje, de João Crisóstomo de Aguiar", lê-se na nota de pesar emitida pela Presidência do executivo madeirense.
No documento, o Governo Regional homenageia-o "na hora da sua morte, sublinhando a sua gratidão para com os relevantes serviços prestados em nome da nossa Região, bem como para com o seu papel na defesa intransigente dos ideais autonómicos".
Também o presidente do parlamento madeirense, José Manuel Rodrigues expressou "profundo pesar pela morte de João Crisóstomo Aguiar", considerando que foi "um defensor intransigente da Autonomia e um homem comprometido com o desenvolvimento económico e social da Região".
O PSD/Madeira, através da estrutura do partido e do grupo parlamentar, fala do "mais profundo pesar pelo falecimento do seu companheiro João Crisóstomo Aguiar, ilustre militante social-democrata e figura incontornável da história da Região, associada e dedicada ao serviço público e ao exercício da democracia".
Na nota, menciona que ao nível da sua atividade governamental, partidária e parlamentar, "foi sempre alguém exemplar, com princípios e valores que muito contribuíram para engrandecer a política, entendida ao serviço dos cidadãos".
Ainda referem que foi um "homem próximo da população, fez do serviço aos outros a sua missão de vida", recordando que foi "responsável por uma maior proximidade entre a Venezuela e a Região, através da sua família emigrada, fundando a Casa da Madeira".
"Ficará na história da Madeira pelo contributo público e pela dedicação aos outros", concluem os sociais-democratas.