A imagem captada por um dos instrumentos do engenho, logo após ter alunado, mostra uma zona relativamente plana.
A Organização Indiana para a Investigação Espacial divulgou na rede social X (ex-Twitter) também imagens do solo lunar durante a fase final de descida do aparelho.
O engenho, lançado para o espaço em julho, está equipado com um veículo robótico que, em breve, se separará do aparelho principal e irá explorar o local de alunagem e realizar uma série de experiências científicas.
A alunagem bem-sucedida da Chandrayaan-3 às 13:33 (hora de Lisboa) fez da Índia o primeiro país a conseguir pousar um engenho espacial no polo sul da Lua, região inexplorada e onde haverá grandes quantidades de água gelada.
Para o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, hoje foi "um dia histórico" para o país.
A missão Chandrayaan-3 terá na superfície lunar a duração de 14 dias, de acordo com um comunicado da Agência Espacial Europeia (ESA), que acompanha a missão através das suas estações de transmissão de dados telemétricos e científicos.
A alunagem da Chandrayaan-3 ocorreu poucos dias depois de a Rússia, que já felicitou a Índia pelo feito de hoje, ter falhado a alunagem da sonda Luna-25 na mesma região da Lua.
É no polo sul da Lua que os Estados Unidos querem colocar em dezembro de 2025 a primeira astronauta mulher e o primeiro astronauta negro, ao abrigo do novo programa lunar Artemis.
Apenas os Estados Unidos tiveram astronautas na superfície da Lua, entre 1969 e 1972, todos homens, no âmbito do programa Apollo.
Estados Unidos, Rússia (ex-União Soviética) e China já tinham enviado engenhos espaciais para a Lua, mas para outras zonas da sua superfície.
Lusa