O controlo documental nas fronteiras aéreas, marítimas e terrestres no âmbito da JMJ decorreu entre 22 de julho e hoje, tendo sido feito de forma seletiva e direcionado com base em informações e análise de risco.
Segundo o balanço final da operação de segurança da JMJ – que decorreu em Lisboa entre terça-feira e domingo com a presença do Papa Francisco e que chegou a reunir mais de um milhão de pessoas -, a maioria das 213 recusas de entrada no país ocorreu nas fronteiras terrestres.
De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), as recusas de entrada estiveram sobretudo relacionadas com a falta de documentos, documento de viagem caducado e falta de visto adequado.
O Sistema de Segurança Interna precisa que, ao longo de 16 dias, foram controladas 20.117 viaturas nas fronteiras terrestres, 1.929 embarcações nas marítimas e 6.891 voos.
O SEF destacou ainda que as fronteiras portuguesas não estiveram fechadas durante a JMJ, tendo sido feito apenas um controlo seletivo à medida das necessidades e da análise de risco.
A JMJ, o maior evento da Igreja Católica, realizou-se pela primeira vez em Portugal entre terça-feira e domingo, juntando um milhão e meio de peregrinos no Parque Tejo no sábado e no domingo.
Esta foi a quarta JMJ presidida por Francisco. A primeira, em 2013, foi no Rio de Janeiro (Brasil), no ano que foi eleito Papa. Seguiu-se Cracóvia (Polónia), em 2016, e Cidade do Panamá (Panamá), em 2019.