Numa bateria decidida apenas nos segundos finais, e por curta margem, ‘Kikas’, ex-top mundial, terminou com 10,66 pontos (em 20 possíveis) nas duas melhores ondas (7,33 e 3,33 pontos), enquanto o adversário obteve um total de 11,00 (6,33 e 4,67) e venceu a terceira etapa das Challenger Series (CS).
O surfista luso, que chegou à África do Sul no 10.º lugar do ranking das CS – o último que dá entrada para o circuito de elite em 2024 -, assegurou nesta prova o seu melhor resultado (depois de um 25.º e de um quinto lugar nas duas provas australianas), e ‘disparou’ para o terceiro posto.
Tricampeão nacional (2013, 2015 e 2020), Frederico Morais era o único representante português em competição no quadro masculino das CS, enquanto que, no lado feminino, Francisca Veselko (campeã mundial júnior), Yolanda Hopkins (campeã europeia), Carolina Mendes (ex-campeã europeia) e Teresa Bonvalot (ex-campeã europeia) foram todas eliminadas precocemente no Ballito Pro.
‘Teresinha’ partiu para a África do Sul, tal como Frederico Morais, em zona de qualificação para o circuito principal da WSL, já que ocupava o quinto lugar do ranking feminino, tendo descido para a 11.ª posição. Veselko é agora 16.ª classificada, Yolanda Hopkins 22.ª e Carolina Mendes 23.ª.
O Ballito Pro foi a terceira de seis etapas das Challenger Series, competição na qual apenas os 10 primeiros classificados do quadro masculino e as cinco primeiras da competição feminina asseguram um lugar no circuito de elite da WSL de 2024.
Depois das duas ‘pernas’ na Austrália, e da etapa na África do Sul, segue-se a prova nos Estados Unidos, ainda em julho, e, em outubro, as etapas da Ericeira, em Portugal, e de Saquarema, no Brasil.