Em termos de estrutura etária, observa-se em 2021 uma diminuição da população jovem e um aumento da população idosa. O índice de envelhecimento cresceu em relação a 2011 e, em 2021, situa-se nos 156,7 idosos por cada 100 jovens. A idade média na R.A. Madeira fixa-se nos 44,4 anos.
A população estrangeira residente na R.A. Madeira é de 7 033 indivíduos, representando 2,8% do total da população residente na Região, sendo que a comunidade mais representativa é a de nacionalidade venezuelana.
Em 2021, 21,2% dos portugueses (a residir na R.A. Madeira) já tinham residido no estrangeiro por um período contínuo de pelo menos um ano, sendo a Venezuela o principal país de residência anterior.
Os Censos 2021 mostram uma melhoria no nível de escolaridade da população residente, com incremento da população com o ensino superior, que representa 16,5% da população com 15 ou mais anos. A proporção de população, com 15 ou mais anos, com o ensino secundário e pós-secundário também progrediu, situando-se nos 23,8% em 2021.
A população ativa na R. A. Madeira totaliza 114 452 indivíduos, correspondendo a uma taxa de atividade de 45,6%, valor ligeiramente inferior ao verificado em 2011.
A dimensão média dos agregados domésticos privados é de 2,6 pessoas. Na última década, aumentou o número de agregados domésticos constituídos apenas por uma pessoa, que passaram a representar 23,6%.
Os Censos 2021 revelam uma diminuição do número de casais com filhos, a par do aumento dos núcleos familiares monoparentais, que representam, em 2021, respetivamente, 63,0% do total de núcleos familiares de casais e 23,9% do total de núcleos familiares.
Segundo os Censos 2021, o parque habitacional é constituído por 90 970 edifícios e 131 187 alojamentos, registando-se uma variação de menos 1,1% nos edifícios e de mais 1,2% nos alojamentos, relativamente a 2011.
Dos 131 187 alojamentos existentes na R. A. Madeira, 72,3% são ocupados como residência habitual, as residências secundárias representam 13,9% do total de alojamentos e os alojamentos vagos 13,7%.
A maioria dos alojamentos familiares clássicos de residência habitual são ocupados pelo proprietário (74,4%), sendo que 66,3% destes proprietários não têm encargos financeiros relacionados com a aquisição da habitação. O número de alojamentos ocupados em regime de arrendamento aumentou na última década e o valor médio mensal das rendas neste período também subiu (35,3%).