Pedro Adão e Silva, que se encontra ausente do país, manifestou esta posição numa mensagem que enviou à conferência internacional sobre "o futuro do serviço púbico de media", promovida pelo Conselho de Opinião da RTP com o apoio da Polícia Judiciária, que está a decorrer em Lisboa.
Considerando que existe hoje um "consenso social e mais alargado em torno daquilo que é a importância fundamental" do serviço público e de televisão, o ministro da Cultura apontou os desafios novos que o ambiente digital coloca aos meios de comunicação tradicionais, considerando que "desafios novos significam que continuar a zelar pelo serviço público implica ser capaz de se adaptar ao ambiente digital".
Pedro Adão e Silva referiu também que, não sendo o fenómeno da desinformação uma realidade nova, tem agora características distintas, contribuindo para fenómenos perversos que são terreno fértil para formas de manipulação de opinião.
Neste contexto, considerou ser que, tal como no passado, o papel do serviço público é "fundamental". Mas, afirmou, "o serviço publico deve funcionar como um regulador, quanto à qualidade e rigor e independência de informação credível.