As autoridades detiveram "152 pessoas", na sequência das manifestações contra o Governo da Venezuela, acrescentou em comunicado, precisando que os registos foram atualizadas até quinta-feira
"Das 35 mortes, 18 ocorreram na área metropolitana de Caracas, seis em Carabobo, cinco em Lara, duas em Mérida, duas em Miranda, um em Barinas e um em Táchira", indicou.
O Ministério Público (MP) venezuelano indicou que entre as vítimas mortais contam-se quatro adolescentes, um funcionário da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) e outro da polícia do Estado de Carabobo.
Os feridos "ascendem a 717 pessoas, das quais 357 foram reportadas por factos relacionados com delitos comuns, 329 por direitos fundamentais e 31 por proteção integral à família", referiu.
O documento sublinhou terem sido realizados "ensaios balísticos" para averiguar se projetéis e materiais de controlo de manifestações, atualmente a serem usados pelas forças de segurança, podem causar "danos físicos".
O objetivo é emitir recomendações de segurança sobre o uso seguro daqueles materiais, indicou.
"O MP lamenta profundamente a morte destes cidadãos e ratifica o compromisso de atuar em conformidade com a Constituição da República Bolivariana da Venezuela e as leis para estabelecer responsabilidades", concluiu, reiterando os apelos "à tolerância e ao diálogo".