A aeronave russa voava da Rússia continental para o enclave de Kaliningrado sobre as águas internacionais da costa do Mar Báltico da Estónia, explicou a NATO em comunicado divulgado no seu ‘site’.
“Como não havia plano de voo, nem o avião estava em contacto com o controlo de tráfego aéreo nem usava seu transponder, o Centro de Operações Aéreas Combinadas do Norte da NATO em Uedem, Alemanha, ordenou que os F-16 fossem lançados e confirmassem os detalhes da aeronave desconhecida”, detalhou a Aliança Atlântica.
Os caças portugueses, que tiveram a primeira saída de alerta no seu segundo dia da missão, foram lançados desde Šiauliai, na Lituânia.
“Depois de identificar e escoltar o avião russo, os caças portugueses regressaram em segurança a Šiauliai. Este foi um evento de rotina”, acrescentou.
Para o comandante do destacamento português, o tenente-coronel José Dias, citado no comunicado, a operação foi uma demonstração do “excelente empenho, dedicação e profissionalismo de todos os elementos que constituem o destacamento".
Portugal lidera a 62.ª rotação da missão Baltic Air Policing da NATO. Quatro F-16 chegaram no início da semana passada e assumiram a responsabilidade de proteger o espaço aéreo regional da NATO juntamente com os F-16 da Força Aérea Romena em 30 de março, realçou ainda a Aliança Atlântica.
Desde a adesão da Estónia, Letónia e Lituânia em 2004, os aliados da NATO revezaram-se no destacamento de uma capacidade de policiamento aéreo para Šiauliai para proteger a integridade territorial dos três aliados Bálticos numa forte demonstração de coesão e solidariedade da Aliança, sublinhou ainda a organização.