“Estou convencido de que os Estados Unidos podem ser um líder entre os futuros países garantes da segurança da Ucrânia”, disse Zelensky numa mensagem de vídeo citada pela Efe.
A mensagem explicava as conclusões da reunião que realizou no domingo com o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o secretário da Defesa, Lloyd Austin, segundo a agência local, Ukrinform.
De acordo com o chefe de Estado ucraniano, continuaram “as discussões sobre as garantias de segurança para a Ucrânia”.
De acordo com Zelensky, “o principal objetivo” para os ucranianos é “tornar a Europa e o mundo mais seguros após a guerra, para assegurar que a arquitetura de segurança funcione em caso de novas ameaças”.
O chefe de Estado apontou ainda que na reunião com Blinken e Austin foi abordada a necessidade de apoio financeiro para o seu país, após o colapso económico resultante da invasão russa.
“Quando a tirania tem enormes recursos financeiros da exportação de petróleo e gás, o tema do apoio financeiro para a liberdade torna-se vital”, vincou.
Blinken e Austin fizeram uma visita surpresa a Kiev no domingo, durante a qual prometeram mais defesa e ajuda financeira à Ucrânia.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU – a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.