“Quatro milhões [das vacinas que importarão os empresários] estão destinadas aos trabalhadores das empresas filiadas e um milhão será doado ao Governo venezuelano para incluir no plano nacional de vacinação”, anunciou o deputado Óscar Ronderos aos jornalistas.
O deputado, membro do parlamento eleito a 6 de dezembro, onde o chavismo detém a maioria, falava durante um encontro com o embaixador da Rússia na Venezuela, Sergei Melik-Bagdasarov.
O acordo, explicou, foi feito com a Federação de Câmaras de Comércio (Fedecâmaras) da Venezuela.
Entretanto a oposição venezuelana, aliada do líder opositor Juan Guaidó, anunciou que assinou um acordo com os EUA para que “sejam desbloqueados fundos recuperados da corrupção” para “iniciar os protocolos de transporte e distribuição efetiva” de vacinas contra a covid-19, através da covax, iniciativa da Organização Mundial de Saúde que pretende garantir uma distribuição equativa de vacinas.
Segundo a oposição, vão ser usados mais de 30 milhões de dólares (25,2 milhões de euros) em 12 milhões de doses de vacinas e na cadeia de refrigeração necessária.
Num comunicado divulgado em Caracas, a oposição explica que “a Venezuela necessita de soluções” e que assumiu a pandemia “como um tema prioritário”, comprometendo-se a tentar acelerar as gestões internacionais para que as vacinas cheguem rapidamente ao país.
C/Lusa