“Lamentavelmente devemos informar que as chuvas deixaram 15 mortos e seis desaparecidos", disse o porta-voz do Governo no estado de Mérida Jehyson Guzmán à televisão estatal venezuelana.
Guzmán afirmou que as chuvas desencadearam inundações nos rios dos municípios Sucre e Tovar, naquele estado, que afetaram centenas famílias e destruíram mais de 71 quilómetros de estrada.
O balanço provisório da Proteção Civil local deu conta que mais de 600 casas desapareceram, com as fortes correntes de água, outras 804 ficaram total ou parcialmente destruídas, enquanto a subida do nível do rio Mucutíe inundou plantações agrícolas.
Numa intervenção ao país, o Presidente venezuelano pediu tranquilidade à população e anunciou ter sido decretado o estado de emergência em Mérida e ativado um programa “cívico, policial e militar” para dar resposta às pessoas afetadas por uma situação que atribuiu às alterações climáticas.
Nicolás Maduro disse que são esperadas “75 ondas tropicais [que se podem transformar numa depressão ou ciclone], durante a época de chuvas, até setembro". Até agora, foram registadas 38, disse, à televisão estatal venezuelana.
O Presidente venezuelano indicou que as chuvas estão a afetar 85 dos 335 municípios da Venezuela, tendo destruído 8.098 casas e afetado diretamente 9.322 famílias em todo o país.
Além do Distrito Capital, as chuvas estão a afetar afetam 11 dos (Amazonas, Apure, Arágua, Barinas, Bolívar, Delta Amacuro, Mérida, Táchira, Zúlia e Monágas) 23 estados do país.
A imprensa local também noticiou mau tempo no estado de Vargas.