Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Madeira
  • Notícias
  • Desporto
  • Especiais
  • Programas
  • Programação
  • + RTP Madeira
    Moradas e Telefones Frequências Redes de Satélites

NO AR
Imagem de Venda de fármacos para obesidade até abril quase iguala total de 2024
Foto: SRS
Sociedade 23 mai, 2025, 15:19

Venda de fármacos para obesidade até abril quase iguala total de 2024

Nos primeiros quatro meses de 2025 foram vendidas mais de 111 mil embalagens de medicamentos para tratamento da obesidade, quase tanto como em todo o ano de 2024, revelam dados avançados hoje à Lusa.

Apesar de não serem comparticipados e de representarem um custo elevado (pode chegar a 245 euros por mês), a procura por estes medicamentos não tem parado de crescer: as vendas quase duplicaram nos últimos cinco anos, passando de 45.790 embalagens em 2019 para 119.588 em 2024, segundo dados da Associação Nacional de Farmácias (ANF), com base em informação da Health Market Research (HMR).

A comparticipação destes fármacos – com as substâncias ativas Bupropiom + Naltrexona, Liraglutido, Orlistato, Semaglutido e Tirzepatida – tem sido reivindicada por especialistas, médicos e associações de doentes, que defendem a sua importância no combate à obesidade, que afeta 15,9% dos adultos portugueses, e ao excesso de peso que atinge 37,3% da população adulta.

Os dados divulgados a propósito do Dia Nacional da Luta Contra a Obesidade, que se assinala no sábado, mostram um crescimento constante ano após ano.

Em 2019, foram vendidas 45.790 embalagens, em 2020, 46.500 (+1,6%), em 2021, 55.173 (+18,7%), em 2022, 60.259 (+9,2%), e em 2023, 82.513 (+36,9%).

O crescimento mais expressivo ocorreu em 2024, com 119.588 embalagens vendidas (+44,9%). Este ano, até abril, já foram disponibilizadas 111.093.

Em declarações à Lusa, o presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade, José Silva Nunes, realçou a importância de comparticipar estes fármacos, o que os torna incomportáveis para muitas famílias.

“Temos agora fármacos que são muito mais potentes para tratar a obesidade, mas são fármacos que são caros e não são comparticipados, limitando grandemente a acessibilidade das pessoas que padecem desta doença a um tratamento eficaz”, lamentou o endocrinologista.

José Silva Nunes observou que são as classes mais desfavorecidas, onde a prevalência da obesidade é maior, que “têm maior dificuldade no acesso a um tratamento eficaz, quer em termos de fármacos, quer em termos de cirurgia”.

“A cirurgia, apesar de tudo, o SNS ainda providencia a custo zero. É verdade que há longos tempos de espera, mas há uma luz ao fundo do túnel. Em relação aos fármacos, não havendo comparticipação, nem é uma questão de grande tempo de espera, é mesmo a impossibilidade no atingimento dessa arma terapêutica”, salientou.

Embora reconheça os custos que a comparticipação representa para o Estado, o especialista considera que, a médio e longo prazo, esta medida terá benefícios evidentes em termos de custo-efetividade.

O presidente da Associação Portuguesa de Pessoas que Vivem com Obesidade (ADEXO), Carlos Oliveira, também alertou que “pessoas com a mesma doença não podem ser tratadas de maneira diferente”, considerando que é “uma discriminação que o próprio Estado está a fazer”.

Carlos Oliveira espera que o novo Governo dê continuidade ao trabalho que estava a ser feito a aprove a comparticipação ainda em 2025.

“Isso é uma das medidas que estamos à espera, até porque a situação atual é de discriminação. A pessoa com indicação para cirurgia tem um tratamento integralmente pago”, enquanto a que tem apenas indicação para tratamento farmacológico, “não tem apoio nenhum”.

Segundo o estudo Custo e Carga da Obesidade, publicado no final do ano passado, a obesidade e a pré-obesidade representam um custo direto anual de 1,14 mil milhões de euros em Portugal.

“Até do ponto de vista económico, a obesidade tem um impacto brutal, correspondendo a muito perto de 6% dos gastos em saúde”, concluiu José Silva Nunes.

 

Lusa

Pode também gostar

Imagem de Cruzeiros só depois do verão (áudio)

Cruzeiros só depois do verão (áudio)

Imagem de Treinadores de Henrique Araújo já anteviam sucesso do madeirense (vídeo)

Treinadores de Henrique Araújo já anteviam sucesso do madeirense (vídeo)

Imagem de Festival Violas do Atlântico em São Miguel vai unir em setembro Açores e Madeira

Festival Violas do Atlântico em São Miguel vai unir em setembro Açores e Madeira

Imagem de Lusodescendentes abandonam África do Sul (vídeo)

Lusodescendentes abandonam África do Sul (vídeo)

Imagem de Europa pode ser autossuficiente em energia com renováveis até 2030

Europa pode ser autossuficiente em energia com renováveis até 2030

Imagem de Açores com 82 águas balneares identificadas

Açores com 82 águas balneares identificadas

Imagem de Covid-19: EUA registam 691 mortos nas últimas 24 horas

Covid-19: EUA registam 691 mortos nas últimas 24 horas

Imagem de Pausa beneficiou o Nacional (vídeo)

Pausa beneficiou o Nacional (vídeo)

Imagem de Escola básica do Porto da Cruz assinalou 20 anos (Vídeo)

Escola básica do Porto da Cruz assinalou 20 anos (Vídeo)

Imagem de João Vieira termina 50 quilómetros marcha no quinto lugar

João Vieira termina 50 quilómetros marcha no quinto lugar

PUB
RTP Madeira

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Madeira
  • Aceder ao Instagram da RTP Madeira

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Redes de Satélites
  • Frequências
  • Moradas e Telefones
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS
    • DESPORTO
    • TELEVISÃO
    • RÁDIO
    • RTP ARQUIVOS
    • RTP Ensina
    • RTP PLAY
      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS
      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS
    • Provedora do Telespectador
    • Provedora do Ouvinte
    • ACESSIBILIDADES
    • Satélites
    • A EMPRESA
    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE
    • CONSELHO DE OPINIÃO
    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO
    • RGPD
      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025