É um reflexo da falta de habitação! Vários utentes do centro de acolhimento noturno da Associação Protetora dos Pobres estão a prolongar a permanência porque não conseguem encontrar lugar para viver, isto apesar de terem emprego.
O problema tem vindo a acentuar-se, como adianta à Antena 1 o diretor técnico da instituição, Roberto Aguiar.
O Centro de Acolhimento Noturno tem 28 vagas, 21 das quais ocupadas por pessoas que também prolongam a estada porque não reúnem condições para trabalhar.
O centro está cheio, mas a Associação Protetora dos Pobres continua a receber pedidos de alojamento. Roberto Aguiar diz que há planos para a construção de novas infraestruturas de apoio.
Roberto Aguiar, diretor técnico da sociedade protetora dos pobres, instituição que não tem vagas no Centro de Acolhimento Noturno, que é um alojamento temporário que, por força dos problemas sociais se está a tornar permanente.