No dia 25 de janeiro, a OMS concluiu que a variante do Reino Unido já se encontrava em pelo menos 70 países e que a estirpe descoberta na África do Sul está presente em pelo menos 31.
Em relação ao balanço anterior, feito no dia 12 de janeiro, a variante britânica passou para mais dez países e a da África do Sul para mais oito.
Quanto à estirpe detetada no Brasil, passou a estar presente em pelo menos oito países, mais seis do que anteriormente.
Por todo o mundo, a comunidade científica debruça-se sobre a composição genética destas novas estirpes do SARS-CoV-2 para perceber o que as torna mais contagiosas, mas ainda não há certezas sobre a sua perigosidade.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse no dia 22 que a variante descoberta no Reino Unido parece também ser mais mortal, mas os cientistas assinalaram que os dados que sustentam essa conclusão são limitados.
A Organização Mundial de Saúde não se pronunciou ainda sobre a perigosidade das novas estirpes, mas reiteradamente afirma que o surgimento de variações nos vírus é considerado normal.
Desde que o SARS-CoV-2, que provoca a doença Covid-19, apareceu, várias mutações foram descobertas, a maior parte delas sem consequência.