“Vai ser necessário certamente contratar profissionais de saúde. Quantos? É o que nós estamos a apurar neste momento”, afirmou o vice-almirante Gouveia de Melo aos jornalistas, em Faro, onde acompanhou o processo de vacinação de docentes e não docentes das escolas do pré-escolar, 1.º ciclo e da escola a tempo inteiro, acompanhando o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
Gouveia de Melo considerou que “as organizações não nascem do nada, é preciso tempo, é preciso testá-las, é preciso afiná-las”, e garantiu que é isso que se “está a fazer” para o país poder aumentar a capacidade de vacinação da população para níveis mais elevados do que os atuais.
“Este processo de vacinação dos docentes e não docentes na área do ensino é um processo que, para além de ser benéfico para o ensino, como é evidente, também é um processo desse ensaio e desse teste, e essas conclusões serão todas agregadas em resultados que permitem depois afinar com mais certeza quantas pessoas é que são necessárias contratar”, sustentou.
Segundo o coordenador da “task force” de vacinação, já houve “muitas coisas” identificadas que podem ser melhoradas, mas Gouveia e Melo argumentou que, “para não estar a olhar para os pormenores, é preciso olhar para a ‘floresta’”, ou seja, para o quadro geral.
“E a ‘floresta’ é que ontem [sábado] foram vacinadas 44.000 pessoas, 44.000 utentes, e este processo foi organizado em uma semana e meia, portanto, esse, para mim, é um indiciador de sucesso”, afirmou.
Gouveia e Melo disse que “o resto são pormenores, são pequenas situações”, que admitiu terem “importância pelo significado de pequenas falhas que possam existir no processo”, mas que depois terão “de ser integradas enquanto lições aprendidas para o futuro”.
C/Lusa