A vacina contra a gripe vai ser este ano pela primeira vez gratuita para os bombeiros e diabéticos, tendo o Estado adquirido 1,4 milhões de doses, mais 200 mil do que no ano passado.
De acordo com a subdiretora geral da Saúde, Graça Freitas, o alargamento da gratuitidade das vacinas contra a gripe levou em conta os riscos que o frio representa para os diabéticos, nomeadamente de descompensação, sendo por isso recomendada esta medida profilática.
No caso dos bombeiros que prestam assistência na saúde, a medida visou proteger os próprios e aqueles que assistem e que se encontram com uma saúde mais debilitada.
Os 1,4 milhões de vacinas que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) adquiriu custaram ao Estado 3,4 milhões de euros.
Os diabéticos e os bombeiros juntam-se, assim, a um conjunto alargado de pessoas para quem a vacina contra a gripe já era gratuita: com 65 ou mais anos, institucionalizadas, integradas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, apoiadas no domicílio, internadas em unidades de cuidados de saúde primários e em hospitais do SNS com patologias crónicas e condições para as quais se recomenda a vacina.
A medida já era igualmente gratuita para pessoas em diálise, submetidas a transplante de células precursoras hematopoiéticas ou de órgãos sólidos, a aguardar transplante, sob quimioterapia, com trissomia 21 e fibrose quística.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) pretende aumentar a população vacinada contra a gripe, sendo o seu objetivo principal aumentar os grupos de risco cobertos pela profilaxia.
Além das vacinas administradas gratuitamente, a quem é recomendada a vacina pode fazê-lo adquirindo-a na farmácia. O SNS comparticipa em 37% o seu valor, cabendo ao utente em média três euros.
LUSA