Falando aos jornalistas no final de uma audiência com o Presidente da República, no Palácio de Belém, Francisco Calheiros precisou ser “urgente" haver "novas medidas de apoio à economia e às empresas", porque estas estão a ficar “exaustas” e sem reservas, devido ao prolongamento da situação pandémica.
O presidente da CTP reconheceu que o Governo colocou no terreno medidas “muito importantes”, mas sublinhou que estas que “estão ultrapassadas” e “gastas”. “Todas as medidas que tivemos foram desenhadas para três e seis meses. No mês que vem fazemos um ano e não vai parar”, referiu Francisco Calheiros.
Além desta preocupação, a CTP aproveitou a audiência com Marcelo Rebelo de Sousa para falar da necessidade de as moratórias fiscal e financeira serem prolongadas e da criação de medidas de recapitalização das empresas.
“Não podemos continuar a ter empréstimos em cima de empréstimos. São essenciais medidas de capitalização e de apoios a fundo perdido”, disse, acrescentando ter também transmitido ao Presidente da República a preocupação da CTP com o facto de as grandes empresas terem sido até aqui excluídas da generalidade dos apoios criados para fazer face ao impacto da pandemia.
C/Lusa