O reitor da Universidade da Madeira (UMA), José Carmo, afirmou hoje estar satisfeito com o número de alunos colocados na instituição, ressalvando o aumento de 10% nas colocações e nas escolhas dos alunos pela Madeira, como primeira opção.
"Do ponto de vista da Madeira, os resultados são muito positivos, quer em termos de colocações quer em termos de primeiras opções", afirmou o reitor, numa análise aos dados da instituição a que preside.
José Carmo mostrou-se satisfeito com o aumento do número de alunos colocados na UMA, uma subida em linha com os dados nacionais.
"Comparando com o ano anterior temos mais 10% de alunos colocados – tivemos 453 o ano passado-, na primeira fase, e este ano temos 500", afirmou.
Também em termos de primeiras opções a UMA viu aumentar a escolha dos universitários já que foram "mais 20% do que o ano passado".
Em 2014, 576 alunos colocaram a UMA como primeira opção, em 2015, esse número aumentou para 693.
Para a segunda fase ainda existem "88 vagas por preencher, nomeadamente na área das engenharias (civil e eletrotécnica) tal como matemática", explicou.
José Carmo considerou que os números registados na primeira fase pela universidade, não sendo ideais – já que isso implicaria terem sido ocupados todos os lugares disponíveis -, "são um resultado muito positivo".
Também o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas já tinha destacado o aumento do número de alunos colocados no Ensino Superior, considerando positiva a inversão da tendência de queda dos últimos anos.
O reitor da UMA apelou, ainda, aos alunos que não concorreram, nem ficaram colocados na primeira fase, que o façam nesta segunda fase que se iniciou hoje e se arrasta até ao dia 18 de setembro.
De referir que nesta primeira fase de candidaturas, o maior número de alunos arriscou a entrada no curso de Medicina, no total das opções, mas foi o curso de gestão que liderou, destacado, as preferências com 113 primeiras opções, seguido de Educação Física e Desporto com 77, Medicina com 75 e Enfermagem com 61.
De acordo com os dados nacionais, 42.068 estudantes conseguiram nesta primeira fase, um lugar no ensino superior público, o que representa 87,1% dos 48.271 candidatos e um aumento percentual de 11,4% face a 2014 no que diz respeito a novas entradas nas universidades e politécnicos nesta fase de acesso.