"Até final do ano, vamos concluir a rede de controlo na Região Autónoma da Madeira, com quatro postos e, no início do ano, o modelo de vigilância de costa estará em pleno funcionamento", disse à agência Lusa Eduardo Cabrita.
O governante, que falava à margem de uma cerimónia da Unidade de Controlo Costeiro (UCC), em Peniche, no distrito de Leiria, sublinhou que é a principal prioridade da tutela para esta unidade da GNR.
O Ministério da Administração Interna está também a equacionar alargar o programa de vigilância costeiro à Região Autónoma dos Açores.
"Estamos a avaliar e a definir qual o quadro financeiro para alargar a vigilância de costa à Região Autónoma dos Açores", adiantou.
Eduardo Cabrita afirmou ainda que a UCC vai ter "um incremento da sua atividade", tendo em conta o seu papel no controlo da maior fronteira externa marítima da União Europeia, na segurança da pesca, na investigação criminal contra o tráfico de droga e de seres humanos e no acompanhamento de fluxos migratórios.
O governante anunciou que as 23 embarcações afetas à UCC vão ser reforçadas por um navio previsto para o primeiro trimestre de 2021, "marcando a diferença no reforço do controlo da fronteira marítima continental e nas regiões autónomas".
Os seis mil candidatos a militares, que estão em formação, vão reforçar a UCC nos próximos anos, estimando a entrada de "mil por ano" nesta unidade.
Na cerimónia em Peniche, o ministro inaugurou um veículo e uma lancha de vigilância.
A lancha de patrulha e interceção, com 11,4 metros e uma capacidade para 12 pessoas, destina-se à fiscalização costeira e abordagem a outras embarcações.
A UCC é a unidade especializada responsável pelo cumprimento da missão da GNR em toda a extensão da costa e no mar territorial, com competências específicas de vigilância, patrulhamento e interceção terrestre ou marítima em toda a costa e mar territorial.
Compete-lhe ainda gerir e operar o Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC), distribuído ao longo da orla marítima.
C/Lusa