“A covid-19 não respeita fronteiras. Nenhum país estará seguro até que a população de todos os países tenha acesso à vacina”, sublinhou Azoulay, em comunicado.
O movimento a favor do levantamento da patente da vacina responde a um apelo conjunto que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos apresentado em outubro de 2020 para abrir a ciência e promover a cooperação científica, acrescentou a nota.
Com esta pandemia, “o mundo embarcou numa nova era de investigação científica”, referiu a UNESCO.
Os investigadores chineses sequenciaram o genoma do novo coronavírus em 11 de janeiro de 2020 e publicaram-no online, permitindo aos cientistas alemães desenvolver um teste de triagem que foi partilhado pela OMS com os governos de todo o mundo.
A Casa Branca dos Estados Unidos (EUA) apoiou na quarta-feira os esforços para renunciar às proteções de propriedade intelectual das vacinas contra a covid-19, num esforço para acelerar o fim da pandemia.