O número alunos colocados na Universidade da Madeira (UMa) cresceu 6,1% na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior deste ano, com mais 29 vagas preenchidas, indicou hoje o reitor, José Carmo.
"De um modo geral, as colocações foram boas para a Universidade da Madeira", afirmou o responsável, em conferência de imprensa, realçando que "num ano em que houve um decréscimo de colocações [ao nível nacional] de 2%, a Universidade da Madeira subiu 6,1%".
O crescimento prende-se com a abertura de um novo curso – Direção e Gestão Hoteleira – que teve mais candidatados do que vagas.
Na primeira fase do concurso nacional de acesso foram colocados na Universidade da Madeira 504 alunos, distribuídos por 20 cursos, havendo ainda 140 vagas disponíveis, nomeadamente em Economia (30 vagas), Engenharia Civil (19), Eletrónica e Telecomunicações (16), Matemática (14), Educação Básica (12), Artes Visuais (11), Estudos de Cultura (10), Biologia (9), Bioquímica (7), Design (5), Engenharia Informática (5) e Ciências da Educação (2).
José Carmo indicou que a maioria dos alunos entrou com média de 14 valores, sendo, no entanto, de assinalar que o único aluno admitido nesta fase em Engenharia Civil apresenta a nota mais alta do país: 18,94 valores.
Apesar do crescimento ao nível do número de alunos, o reitor disse que o Estado continua a "desinvestir" no Ensino Superior, indicando que o orçamento da Universidade da Madeira para o próximo ano letivo será inferior ao do ano transato, embora não tenha revelado valores.
"A situação este ano continua a ser um desinvestimento especificamente no Ensino Superior. Não está a haver um aumento dos orçamentos das universidades e dos politécnicos. Tem havido outras medidas importantes, mas ao nível do orçamento não", disse.
Em média, a Universidade da Madeira gasta anualmente mais de 17,5 milhões de euros no pagamento de serviços e dos vencimentos dos funcionários docentes e não docentes.
LUSA