Em comunicado, a PJ adianta que a operação “Onda Partilhada” foi realizada através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica – UNC3T, num inquérito tutelado pelo Ministério Público do Cartaxo (distrito de Santarém).
De acordo com a PJ, o grupo dedicava-se à comercialização de retransmissão ilícita de conteúdos codificados geralmente transmitidos para difusão televisiva, só acessível licitamente por contrato.
“O detido assumia um papel central na organização, garantindo e manutenção da rede tecnológica agora desmantelada, que atuava numa extensa área no centro do país”, refere a PJ.
Os suspeitos, com base no ‘modus operandi’ conhecido como ‘card sharing’ ou ‘air-sharing’, “conseguiam criar e manter uma atividade mercantil do acesso, descodificação e posterior difusão ilícita de conteúdos televisivos, provocando lesão patrimonial elevada nos operadores qualificados e licenciados para o efeito”.
No âmbito da operação, a PJ apreendeu meios informáticos essenciais à infraestrutura da prática dos crimes em investigação.
A PJ diz ainda que a investigação prossegue para identificação do modo de atuação do grupo e para determinar a extensão deste tipo de criminalidade.
O detido será presente a primeiro interrogatório judicial, para efeitos de aplicação de medida de coação.