“A Comissão, e em particular a Agência Europeia do Medicamento, estão a seguir atentamente as mutações e as novas estirpes [do novo coronavírus]”, declarou o porta-voz da Comissão Europeia para a área da Saúde, Stefan De Keersmaecker, falando na conferência de imprensa diária da instituição, em Bruxelas.
Escusando-se a responder diretamente sobre qual o nível de preocupação da Comissão Europeia sobre a estirpe brasileira, Stefan De Keersmaecker focou-se antes na questão da vacinação: “Estamos em contacto com vários produtores de vacinas para garantir que as vacinas podem também assegurar proteção”.
A mutação do novo coronavírus detetada recentemente no Japão e originária da Amazónia brasileira pode ser tão contagiosa quanto a do Reino Unido ou da África do Sul, segundo investigadores brasileiros.
A mutação surgiu na Amazónia, onde o número de internamentos por conta do vírus explodiu nas últimas semanas, principalmente em Manaus, capital do estado brasileiro do Amazonas.
Em Portugal, ainda não foi detetada a estirpe brasileira do novo coronavírus, garantiu à Lusa o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, que estuda desde março as variantes do SARS-CoV-2.
C/LUSA