A plataforma está a tentar ser mais transparente sobre um processo visto como demasiado opaco e arbitrário por muitos utilizadores.
Os utilizadores não certificados que pretendam a verificação da conta, poderão candidatar-se e, para serem elegíveis, devem ser abrangidos por uma das seis categorias identificadas: governo, empresas, imprensa, entretenimento, desporto (e jogos de vídeo), ativistas.
Espera-se que sejam acrescentadas outras categorias, tais como cientistas e líderes religiosos.
A rede social, que tem atualmente cerca de 360 mil perfis verificados, mobilizou equipas para lidar com a potencial avalanche de pedidos nos próximos dias e semanas.
Serão responsáveis por avaliar a reputação dos candidatos, mas também por verificar se são quem dizem ser e se respeitam os valores exigidos pela plataforma.
A certificação pode ser retirada se os perfis não cumprirem as suas responsabilidades, especialmente se não respeitarem as regras da plataforma.
O Twitter reiterou numa conferência de imprensa que os relatos dos líderes políticos não estariam acima das regras.
Dando como exemplo o caso do antigo Presidente dos EUA, Donald Trump, que foi permanentemente banido da rede em janeiro por violar repetidamente as regras, o Twitter informou que os relatos dos líderes políticos não estarão acima das regras.
A plataforma tem muitos projetos em curso para ganhar – ou reconquistar – a confiança dos utilizadores, um deles é o lançamento de subscrições pagas de contas, com benefícios e privilégios para os subscritores.
A rede social está também a trabalhar numa renovação do perfil, que incluirá, de forma mais oficial, os nomes pelos quais os utilizadores querem ser referidos.
O Twitter também quer autenticar mais claramente dois tipos ligeiramente diferentes de contas, as contas robotizadas e as chamadas contas "de memória", para utilizadores falecidos.